Paternidade sem jeito ou, O renomado macho escroto Sem querer que pareça uma afronta, o macho escroto aqui é o ponto crucial do problema, o peso que as mães solos carregam - não as mães que levam adiante a criação do seu filho sem qualquer ajuda paterna por suas próprias escolhas, condição social. Precisamos falar dos pais que fogem da responsabilidade para com a cria. Se existe a mãe solo é porque existe o abandono do progenitor. Esse abandono pode ocorrer nas diversas fases: quando o filho cresce, quando ainda é bebê, ainda na gestação ou, até mesmo, diante do resultado positivo de um confiável teste de gravidez. Solo surge buscando dá a mulher confiança e força em si mesma como mãe. Abolindo a designação "mãe solteira" que é tão atrelada às expressões de "mal falada", "não respeitável", "a que não conseguira um casamento" ou "aquela que é urgente casar", buscamos esquecer todas essas asneiras populares e retrógradas, principa...
Somos Muitas e Fortes Muito se discute sobre o empoderamento das mulheres, em especial da mulher Brasileira, seja ela negra, branca, amarela, indígena, refugiada etc. Será que essas mulheres têm ciência da necessidade de ações afirmativas diante da sociedade? Será que o sistema (saúde, educação, segurança…) ampara e sana suas/nossas necessidades? Muitas inquietações diante da temática. Observamos que muitas frentes estão sendo alavancadas para a discussão e (des)construção de paradigmas. Discussões sobre a legalização do aborto, feminicídio, respeito às minorias (negras, indígenas,trans, etc). Essas frentes são necessárias para dar voz e cara para nossas necessidades. Mas o que pouco se ouve falar é que somos muitas. Um estudo desenvolvido pelo Instituto Data Popular revela que o Brasil tem 67 milhões de mães, dessas, 31% são solteiras (20 milhões) e 46% trabalham. Com idade média de 47 anos, 55% das mães pertencem à classe média, 25% à classe alta e 20% são de clas...